Elixandra cardoso, costura pensamento

"Tecendo silêncios e sentidos entre fios e pensamentos"

Meu Diário
11/05/2025 21h24
"Ensaio Poético-Filosófico Sobre a Ilusão da Vida em Despertar do eu"

"Devaneios de um Livro Ilusão" ( bem vindo ao caos )

 

Há momentos em que a vida parece não ser vivida, mas apenas lida // como se cada passo dado fosse uma linha já escrita por mãos invisíveis. Um livro dividido em duas fases. A primeira, bruta, impulsiva, dominada pelo desejo de possuir, impressionar, fugir. Uma fase onde a existência se guia pela fome: de toque, de validação, de controle. Nela, o roteiro parece seguir por si só, como se não houvesse autoria......

 

Mas então, sem anúncio, começa a segunda parte. Não como uma nova página virada, mas como quem, enfim, acorda no meio da leitura. E ao olhar para trás, vê que cada escolha, cada dor, cada crença foi moldada por vozes antigas, por lembranças herdadas, por sonhos emprestados. E então surge a pergunta: quem viveu até aqui? Um eu verdadeiro, ou apenas um personagem moldado?

 

A vida, nesse ponto, revela sua natureza: não uma mentira, mas uma ilusão com um propósito // o de empurrar o ser humano rumo à verdade. E é aí que o papel de leitor se transforma. A caneta é tomada em mãos.

 

Nesse instante, muda-se o lugar. De espectador da própria existência, torna-se autor. De criatura reativa, passa-se a ser aquele que observa seus próprios instintos. A ilusão, então, não desaparece // apenas dança junto, revelando, por trás do véu, a essência que sempre esteve ali.

 

Talvez viver de verdade não signifique eliminar a ilusão, mas sim reconhecê-la.... e dançar com ela até que mostre o caminho de volta para casa...

 

E assim, segue-se escrevendo....

 

E sigo costurando a página......

 

ᕮᒪƗ᙭ᗩᘉÐᖇᗩ ᑕᗩᖇÐ〇ᔕ〇: a vida como um "livro de duas fases", uma espécie de ilusão sentida, como se fosse uma "escrita ilusória"

 

 ᕮᒪƗ᙭ᗩᘉÐᖇᗩ ᑕᗩᖇÐ〇ᔕ〇: Vida como

narrativa

 

Pensar a vida como um “livro” é uma metáfora poderosa. Um livro tem capítulos, personagens, enredos // e muitas vezes, nós mesmos somos os autores inconscientes dessa história. As “duas fases” podem ser:

 

Fase 1: A vivência inconsciente, onde apenas reagimos às circunstâncias.

 

Fase 2: O despertar, quando percebemos que estávamos vivendo numa espécie de "ilusão" // construindo uma história baseada em crenças, memórias e sentimentos que tomamos por reais.

 

 A ilusão do “eu”

 

O que você sente como “ilusão” pode estar relacionado à percepção de que aquilo que chamamos de “eu” ou “vida” é algo construído // por emoções, pensamentos, linguagem, cultura. Em várias tradições filosóficas (como o budismo), essa construção é chamada de maya, a ilusão da existência individual como separada e sólida.

 

 Sentir a ilusão

 

Você não está apenas pensando que é uma ilusão // você sente isso. E esse é um ponto central. Quando o sentir entra na experiência da vida como ilusão, pode nascer aí:

 

Uma crise existencial,

Um despertar espiritual,

 

Ou uma vontade de entender a realidade por trás da narrativa.

 

 "Escrita ilusória"

 

Talvez você sinta que a vida é como algo já escrito / como se você estivesse apenas "atuando" algo predeterminado, ou que os eventos acontecem como se fossem roteiros sem sentido real. Isso pode indicar uma busca por autenticidade: viver algo que não pareça roteirizado, mas vivo, presente, espontâneo.

 

 ᕮᒪƗ᙭ᗩᘉÐᖇᗩ ᑕᗩᖇÐ〇ᔕ〇: "A vida não é uma ilusão ><>< é a ilusão que revela a verdade aos que se atrevem a ver as duas fases do livro: primeiro como feras famintas, movidas apenas pelo desejo de saciar seus próprios devaneios; depois, como olhos que finalmente enxergam o que nunca foi dito."

 

......Você tem vivido como autor da sua história, ou apenas virado páginas escritas por outros?

 

...... Em que fase do livro da sua vida você está: na ilusão faminta ou no despertar silencioso?

 

...... Será que a verdade está mesmo em descobrir o sentido da vida / ou em perceber quem é você fora do roteiro?

 

 

 

 

 

.............ᕮᒪƗ᙭ᗩᘉÐᖇᗩ ᑕᗩᖇÐ〇ᔕ〇............

 

Se o tema te cutucar, comenta.

 

Solta teu complemento filosófico-poético, amplia comigo a costura desse ensaio poético-filosófico-reflexivo......

 

Se não cutucar, tudo bem: tua passada por aqui já deixou rastro.....

 

Mas ó......... vai mesmo sair sem ao menos fechar esse parêntese?

 

Assunto pesquisado.......estudo em andamento......

 

 

 

É isso.......

 

 

 

 

 

Elixandra ( costura pensamento)

 


Publicado por Elixandra ( costura pensamento) em 11/05/2025 às 21h24
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