Elixandra cardoso, costura pensamento

"Tecendo silêncios e sentidos entre fios e pensamentos"

Meu Diário
25/05/2025 16h53
APENAS OS LOUCOS E OS SOLITÁRIOS: Almas Fora do Tempo

Apenas os loucos e os solitários se permitem o luxo de serem inteiros.

Sem máscaras, sem disfarces, sem o peso de agradar.....

 

O solitário, porque não tem plateia / e com o tempo, aprendeu a não precisar.

O louco, porque já rompeu com a lógica dos outros / e não vê sentido em fingir.

Ambos caminham à margem, mas há liberdade nisso.

 

Eles não atuam, não decoram falas para agradar, não mendigam aceitação.

São perigosamente autênticos.

E talvez, por isso mesmo, são/tão incompreendidos....

 

Ambos falam como sentem, sem se reprimir....

Dizem “não” com firmeza, mas sem ofensa....

São sinceros, não rudes / e há diferença.

 

Os verdadeiramente sensíveis não são os que se magoam com tudo,

mas os que vivem reprimidos, acumulando silêncios e dores por medo de desaprovar. 

Loucos e solitários não temem esse risco.

Assumem o que são / mesmo que o mundo não entenda.

E por isso, são livres.

 

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"Loucos". Ele escreveu sobre os indivíduos que vivem intensamente, geralmente na contramão da normalidade....

uma crítica à monotonia e conformidade da vida convencional. Bukowski celebrava os "loucos" no sentido daqueles que têm coragem de viver autenticamente, sem medo de errar, sentir ou ir além dos limites impostos pela sociedade. Para ele, esses "loucos" são os verdadeiros vivos, porque abraçam a intensidade da existência, o que inclui paixões, riscos e até mesmo sofrimento....

A reflexão seria: será que, ao evitar a loucura / entendida aqui como liberdade e autenticidade /, acabamos nos aprisionando em uma vida sem emoção, marcada pela segurança, mas desprovida de essência? Talvez o "louco" de Bukowski seja quem escolhe o risco de viver plenamente, em vez da segurança de apenas existi.

pode ser interpretada de diversas maneiras e traz uma provocação interessante: ela nos convida a refletir sobre o equilíbrio entre conformidade e autenticidade.

Os "loucos" de que ele fala não são necessariamente pessoas fora de controle, mas aquelas que ousam questionar normas, desafiar a rotina e abraçar o caos criativo. A "loucura", nesse sentido, é um ato de rebeldia contra a apatia e a mediocridade.

Também podemos pensar que Bukowski fala de um tipo de coragem / a coragem de ser vulnerável, de sentir intensamente e de viver sem se preocupar tanto com julgamentos. Essa "loucura" pode parecer perigosa, mas talvez seja ela que nos conecta com o que há de mais humano: a paixão, o erro, o desejo de significado.

Por outro lado, a frase também pode ser vista como um lembrete de que evitar "enlouquecer" (em sentido figurado) pode nos levar a uma vida tão previsível que acabamos não vivendo de verdade. Isso nos faz refletir: será que estamos aceitando o risco da "loucura" o suficiente para encontrar a verdadeira alegria e liberdade?

No fundo, Bukowski parecia sugerir que a loucura é essencial para a criatividade, o amor, e a descoberta. Talvez o ponto seja não fugir dela, mas aprender a vivê-la de maneira construtiva.

Os solitários é fascinante porque aborda um tipo de liberdade muitas vezes negligenciado: a de NÃO VIVER PARA AGRADAR OS OUTROS.

 

 INSTRAGAN@@ELIXANDRACARDOSO


Publicado por Elixandra (costura pensamento filosófico) em 25/05/2025 às 16h53
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