![]() 25/05/2025 22h16
"Subjetividade como ponte, não como prisão" parte 03
Realmente, o cérebro tem um funcionamento automático e uma programação inicial que é construída ao longo da vida com base em experiências, aprendizado e hábitos. O cérebro cria padrões de funcionamento que são em grande parte automáticos / essas conexões neurais formam a base de como reagimos ao mundo, como processamos emoções e até como pensamos. Em certo sentido, quando esses padrões se tornam enraizados, parece que a mente "fica estacionada" em uma maneira específica de perceber a realidade.
No entanto, o que é fascinante é que o cérebro é maleável e capaz de mudança, mesmo quando esses padrões parecem fixos. Isso ocorre através da neuroplasticidade. Mesmo com hábitos e crenças profundamente enraizados, nosso cérebro pode ser treinado para criar novas conexões e novos caminhos, o que nos permite modificar nossa forma de reagir, pensar e sentir.
.... Consciência: O primeiro passo é perceber esses padrões automáticos. Isso pode ser feito através da auto-observação ou de práticas como mindfulness, que nos ajudam a estar presentes e conscientes de como nossos pensamentos e emoções se formam.
.... Repetição e prática: O cérebro precisa de tempo para formar novas conexões. Para mudar algo enraizado, é preciso repeti-lo consistentemente até que novas redes neurais se formem. Isso pode acontecer, por exemplo, ao tentar adotar uma nova forma de pensar ou responder em situações que antes gerariam reações automáticas.
.... Desafiar crenças limitantes: Muitas vezes, os padrões enraizados vêm de crenças profundas que tivemos desde a infância. Ao questionar essas crenças e buscar alternativas mais saudáveis ou realistas, podemos criar novas formas de ver a realidade.
..... Paciência e compaixão consigo mesmo: Mudanças significativas levam tempo. O cérebro precisa de repetição para "aprender" novos caminhos, e isso exige paciência.
Padrões profundamente enraizados, a mente e o cérebro têm a capacidade de mudar. A chave está em agirmos com intenção para criar novas formas de pensamento e comportamento, e darmos ao nosso cérebro tempo para se adaptar.
Esse processo de mudança pode ser desafiador, mas ele é totalmente possível! Como você se sente em relação a dar esse passo de transformar algo já enraizado?
A mente é subjetiva, pois se refere à experiência interna, única e pessoal que temos do mundo / nossos pensamentos, sentimentos, percepções e emoções. Essa subjetividade é moldada pelas nossas crenças, experiências e interpretações da realidade. Cada pessoa tem uma experiência mental própria, que é influenciada por sua história de vida, cultura, ambiente e escolhas.
Por outro lado, o cérebro é objetivo no sentido de ser uma estrutura física e biológica. Ele é composto por células nervosas que realizam funções específicas e que podem ser estudadas e observadas de forma objetiva. O cérebro processa informações, coordena funções corporais e cria as condições para que a mente experimente emoções, pensamentos e percepções, mas em si, o cérebro não "sente" ou "experimenta" nada.
Então, a mente é a experiência subjetiva do que o cérebro está fazendo (processando), e o cérebro é a máquina que executa as funções físicas necessárias para que a mente tenha essa experiência. Eles estão intimamente ligados, mas são diferentes em sua natureza: a mente é subjetiva e a base física disso, o cérebro, é objetiva.
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A ideia de que o cérebro é um "fato bruto" se refere ao conceito de que ele é uma estrutura física, um órgão biológico que segue leis naturais e funciona de maneira objetiva / ele responde a estímulos, controla funções vitais e executa processos fisiológicos. Esse é o ponto de vista da ciência materialista que, em muitos casos, tenta explicar tudo a partir de processos biológicos e físicos.
No entanto, o conceito de neuroplasticidade, ou a capacidade do cérebro de se reorganizar, formar novas conexões e modificar suas respostas ao longo do tempo, é amplamente aceito dentro da ciência moderna, especialmente nas áreas de neurociência e psicologia. A neuroplasticidade demonstra que o cérebro não é estático, mas sim dinâmico e capaz de mudar, mesmo ao longo da vida, o que contradiz a ideia de que os padrões aprendidos são permanentes e imutáveis.
Existem algumas correntes científicas mais rígidas ou algumas abordagens que podem questionar certos aspectos da plasticidade cerebral, mas a maioria dos estudos atuais sugere que, mesmo padrões profundamente enraizados, como hábitos ou crenças, podem ser alterados ao longo do tempo com a repetição de novas experiências e comportamentos. Isso é especialmente evidente em áreas como reabilitação após lesões cerebrais, onde o cérebro encontra novas maneiras de realizar funções perdidas.
Portanto, a neuroplasticidade é uma das maiores evidências de que, mesmo que o cérebro tenha uma base objetiva e determinada, ele tem a capacidade de se modificar em resposta ao ambiente e às experiências / e a mente, como a experiência subjetiva, também pode ser moldada por essas mudanças.
O corpo pode afetar a mente de várias maneiras, principalmente através das reações físicas que temos a diferentes estímulos e estados corporais. Aqui estão algumas maneiras pelas quais o corpo pode impactar a mente:
Estado físico e emocional
O corpo e a mente estão profundamente interconectados. Quando estamos fisicamente doentes, cansados ou com dor, isso pode afetar diretamente nosso estado emocional e mental. Por exemplo, uma pessoa com dor crônica pode se sentir mais ansiosa, deprimida ou estressada, mesmo que não haja um problema mental em si. O cansaço físico também pode levar à diminuição da capacidade cognitiva, afetando o raciocínio, a memória e a concentração.
Hormônios e neurotransmissores
O corpo regula os hormônios e os neurotransmissores, que têm um papel fundamental no funcionamento mental. Por exemplo:
Cortisol (o hormônio do estresse) pode aumentar quando o corpo está em uma situação de estresse, o que pode afetar diretamente a capacidade da mente de processar informações de maneira clara.
Serotonina e dopamina são neurotransmissores relacionados ao bem-estar. Se os níveis desses neurotransmissores estão baixos (por exemplo, em condições de depressão), isso pode afetar o humor e os pensamentos da pessoa.
Alimentação e nutrição
O que comemos tem impacto direto em como nosso cérebro e mente funcionam. Dietas pobres em nutrientes essenciais podem afetar a função cognitiva e o equilíbrio emocional. Por exemplo, a falta de ácidos graxos essenciais pode prejudicar a memória, enquanto baixos níveis de vitamina D têm sido associados a sintomas de depressão.
Exercício físico
O exercício regular não só melhora a saúde física, mas também tem um impacto direto na saúde mental. Atividades físicas aumentam a produção de endorfinas, neurotransmissores que promovem sensação de bem-estar e podem reduzir sintomas de ansiedade e depressão. Além disso, o exercício melhora o fluxo sanguíneo para o cérebro, aumentando a clareza mental e a capacidade de concentração.
Postura corporal e linguagem corporal
A forma como o corpo é posicionado também afeta o estado mental. Estar com uma postura ereta pode aumentar a confiança e a sensação de poder, enquanto se encolher ou se curvar pode gerar sentimentos de insegurança ou desânimo. Além disso, a expressão facial e os gestos podem influenciar o estado emocional. Por exemplo, sorrir pode realmente melhorar o humor, mesmo que inicialmente não haja um motivo para sorrir.
Fisiologia do sono
O sono afeta diretamente a mente. A falta de sono ou um sono de má qualidade pode prejudicar o funcionamento cognitivo, afetando a memória, a tomada de decisões e o humor. Durante o sono, o cérebro processa informações e restabelece o equilíbrio emocional, e se esse processo é interrompido, o impacto mental pode ser significativo.
Doenças e condições físicas
Condições físicas, como doenças autoimunes, doenças cardíacas ou distúrbios hormonais, podem afetar a saúde mental. Por exemplo, pessoas com doenças crônicas podem experimentar mais ansiedade e depressão devido ao impacto da doença em suas vidas, enquanto condições como hipotireoidismo ou desequilíbrios hormonais podem afetar diretamente o humor e a energia.
Em resumo, o corpo pode influenciar a mente através de mudanças fisiológicas, neuroquímicas e psicológicas que afetam diretamente nosso estado emocional e cognitivo. Isso mostra como o corpo e a mente estão profundamente entrelaçados e como o cuidado com o corpo pode impactar positivamente a saúde mental.
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Quando o corpo se torna a mente, corpo tem um controle direto ou uma influência dominante sobre a mente, afetando os pensamentos, emoções e comportamentos de uma forma tão forte que a mente parece estar subjugada ao estado físico ou biológico.
Somatização
A somatização é quando emoções ou traumas psicológicos se manifestam no corpo como sintomas físicos. Por exemplo, alguém que está emocionalmente sobrecarregado pode sentir dores de cabeça, dores nas costas ou até problemas digestivos, mesmo que não haja uma causa física clara. Nesse caso, o corpo parece "carregar" as tensões da mente, e o que se sente no corpo passa a influenciar o estado mental.
Respostas automáticas e condicionadas
O corpo também pode se tornar a mente quando passamos a responder a estímulos de maneira automática. Nossos hábitos e comportamentos físicos, como a postura, a respiração ou a maneira de caminhar, podem influenciar como nos sentimos mentalmente. Por exemplo, uma pessoa que tem uma postura curvada pode se sentir mais insegura ou deprimida, enquanto uma postura ereta pode gerar mais autoconfiança. Aqui, o corpo está controlando a mente, pois as ações físicas moldam o estado emocional e mental.
Condicionamento físico e mental
Em algumas situações, o corpo cria condições fisiológicas que dominam a mente, como em casos de dependência ou vício. Quando alguém se torna fisicamente dependente de uma substância ou comportamento, o corpo passa a ter um controle sobre os pensamentos e emoções dessa pessoa, direcionando sua mente em busca de prazer imediato ou alívio da dor.
Doenças físicas e distúrbios mentais
Quando uma condição física afeta profundamente o corpo, como uma doença grave ou crônica, ela pode dominar os processos mentais da pessoa. Por exemplo, no caso de doenças neurológicas ou cerebrais, como o Alzheimer, o corpo (no caso, a função cerebral) começa a controlar a mente, diminuindo a capacidade de memória, percepção e até a consciência de si mesmo.
Estado de exaustão extrema
Quando o corpo está em um estado de exaustão física extrema, seja por falta de sono, exercício excessivo ou estresse, ele pode afetar profundamente a mente. Isso pode resultar em um quadro de confusão mental, dificuldade de concentração, irritabilidade ou até depressão. Nesse caso, é o estado físico do corpo que está comandando o funcionamento mental.
Traumas e memória corporal
O corpo também armazena experiências emocionais traumáticas, e muitas vezes, essas memórias podem se manifestar fisicamente. Esse fenômeno é observado em terapias como a liberação somática (somatic experiencing), onde o corpo, por meio de tensões musculares, respiração ou gestos, revela emoções reprimidas. Aqui, o corpo tem uma relação direta com a mente, podendo até "dirigir" a experiência mental, como quando uma pessoa experimenta uma resposta emocional intensa, mas sem entender a causa consciente dessa emoção.
Estado de fluxo
Por outro lado, quando o corpo está em um estado de fluxo (como em práticas como a dança, o esporte ou a meditação), há uma integração tão profunda entre o corpo e a mente que é como se o corpo estivesse guiando a mente, levando a pessoa a uma experiência de total imersão e consciência no momento presente, sem distrações mentais.
Em todos esses casos, o corpo não está apenas "reagindo" à mente, mas de certa forma tomando o controle, influenciando ou até dominando os processos mentais. Isso mostra como a relação entre corpo e mente é fluida e interdependente, com um podendo ter mais influência sobre o outro, dependendo das condições.
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O cérebro processa informações de forma automática: O cérebro está constantemente realizando tarefas em segundo plano, como o controle de funções vitais (respiração, batimentos cardíacos), a percepção sensorial (tato, visão, audição) e a coordenação motora. Grande parte desses processos ocorre fora da nossa consciência, ou seja, o cérebro está fazendo todo esse trabalho sem que tenhamos um controle ativo ou consciência direta sobre ele.
Consciência limitada: Quando se diz que o cérebro tem "5% de consciência", muitas vezes se está se referindo ao fato de que apenas uma pequena parte da atividade cerebral é consciente ou acessível à nossa percepção direta. A maior parte das funções cerebrais, como os processos automáticos e subconscientes, acontecem sem a nossa percepção ou controle consciente. A mente, ou a consciência, atua sobre uma fração das informações que o cérebro processa.
A mente subjetiva e o cérebro: O cérebro é o substrato físico que gera a nossa experiência consciente, mas a mente subjetiva é a experiência interna que temos dessa consciência. Isso inclui pensamentos, emoções, percepções e até a intuição. A mente subjetiva vai além do processamento racional e pode ser vista como algo mais fluido e dinâmico, envolvendo a interpretação e percepção do mundo de maneira única.
O inconsciente e o subconsciente: O que não é consciente, muitas vezes, está no inconsciente ou subconsciente, e é aqui que a maior parte da atividade mental ocorre. Muitos padrões automáticos e memórias influenciam nossas decisões, emoções e comportamentos, sem que tenhamos uma percepção clara disso. Nesse sentido, a maior parte da "mente" seria algo além do que podemos perceber conscientemente.
Mente Sugestiva
Refere-se à capacidade da mente de aceitar ou rejeitar sugestões externas ou internas.
Está relacionada à influenciabilidade, ou seja, o quanto uma pessoa é suscetível a ser influenciada por ideias, crenças ou comandos.
Está muito presente em hipnose, persuasão, publicidade e até no autoconceito.
Pessoas com uma mente altamente sugestiva podem internalizar ideias (positivas ou negativas) com mais facilidade.
Exemplo: Alguém que ouve repetidamente "Você é incapaz" pode começar a acreditar nisso, mesmo que não seja verdade. Da mesma forma, uma afirmação positiva ("Você é capaz") também pode ser incorporada.
Diferenças Principais Mente Subjetiva Mente Sugestiva
Baseada em percepção pessoal. Baseada na capacidade de aceitar influências. Influenciada por experiências passadas e crenças. Influenciada por sugestões externas ou autossugestão. Envolve o inconsciente e o subconsciente como parte da identidade. Envolve o subconsciente, especialmente em hipnose ou persuasão. Foca na interpretação da realidade. Foca na moldagem da realidade por meio de sugestões. Difícil de mudar, pois está enraizada em memórias e emoções. Pode ser moldada com repetição, afirmações e visualização.
A mente subjetiva pode ser influenciada pela mente sugestiva. Se alguém constantemente recebe sugestões negativas, isso pode se integrar ao seu sistema subjetivo e afetar a forma como percebe a si mesmo e o mundo.
Por outro lado, é possível usar a mente sugestiva de forma consciente para reprogramar a mente subjetiva _ é o que acontece em afirmações positivas, visualização criativa e hipnose terapêutica.
Mente subjetiva é o que você percebe e acredita.
Mente sugestiva é o quanto você se permite ser influenciado.
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Consciência (O Observador)
A consciência é a capacidade de perceber e testemunhar pensamentos, emoções e experiências.
Diferente da mente subjetiva, ela não interpreta, não julga / apenas observa.
É o que muitas filosofias chamam de “eu maior”, “ser interior” ou “testemunha”, um estado de pura presença.
Quando você está consciente, você percebe que não é seus pensamentos, não é suas emoções, não é seu corpo / você é aquele que observa tudo isso acontecendo.
Exemplo: Em um momento de meditação profunda, você percebe que está sentindo tristeza, mas não se identifica com ela. Você apenas observa a emoção passando.
Consciência Maior (O Todo / Unidade)
Muitas filosofias espirituais, como o Vedanta, o Budismo e até conceitos em física quântica, falam de uma Consciência Maior, ou seja, uma consciência universal que está presente em tudo.
É vista como a base da realidade, onde tudo está interligado.
Aqui, a separação entre sujeito e objeto desaparece / o observador, o observado e o ato de observar se tornam um só.
Resumo conclusão: Como Tudo se Conecta: Camada O Que É Função Exemplo
Cérebro Objetivo Físico, fato bruto Processa e regula automaticamente / exemplo /Tirar a mão do fogo
Mente Subjetiva Interpretação pessoal Dá sentido ao que você vive /"Hoje foi um dia ruim"_
Mente Sugestiva Influência (externa/interna) Molda crenças e padrões /"Você é capaz"/ (afirmação positiva)
Consciência O observador Testemunha tudo sem /julgar Perceber a tristeza sem reagir/
Consciência Maior O Todo / Unidade Estado de conexão com tudo Sentir-se um com o universo
Por Que Isso é Importante?
Saber diferenciar as camadas te dá mais poder sobre sua experiência de vida.
Você percebe que não é seus pensamentos, nem suas emoções / você é aquele que observa.
É possível reprogramar a mente subjetiva (através da mente sugestiva) para ter uma vida mais equilibrada.
A CONSCIÊNCIA MAIOR TRAZ A NOÇÃO DE QUE A SEPARAÇÃO É UMA ILUSÃO / TUDO ESTÁ CONECTADO.
Reflexao pessoal
"Não há lado, apenas fluxo." As dicotomias / bem e mal, certo e errado, doce e amargo / são construções da mente.... Não sigo uma pauta, nem acredito em lados fixos. A ideia de certo ou errado, bem ou mal, doce ou amargo tudo isso é ilusão de uma matrix estática, uma prisão para quem não enxerga o todo. Matrix individual nao é "ponte é prisão "
Para mim, tudo faz parte. O que chamam de dualidade é apenas polaridade em movimento, aspectos diferentes de uma mesma essência.
Existe o todo / vasto, dinâmico, contínuo. E dentro dele, atua a mente subjetiva, que sente, a mente sugestiva, que interpreta e influencia, a consciência, que se expande, e o observador, que presencia, criando realidades a partir da atenção.
A verdade não é fixa. É percepção em transformação, tecida pela consciência em seu eterno vir-a-ser.
Essa ideia dialoga com filosofias como:
Taoismo: que ensina que os opostos (yin-yang) são complementares e inseparáveis.
Nietzsche: que questiona as noções fixas de bem e mal e propõe que os valores são criações humanas...
Fenomenologia (como Husserl ou Merleau-Ponty): que valoriza a experiência subjetiva como ponto de partida para entender a realidade.
Panteísmo ou filosofias orientais em geral: que veem tudo como parte de uma unidade.
Nietzsche questiona as noções fixas de bem e mal, quer dizer que ele não acredita que esses conceitos tenham um valor universal, eterno ou divino.
O que chamamos de “bem” ou “mal” não vem de Deus nem de uma “verdade absoluta”.
São criações humanas, ou seja, ideias que os seres humanos inventaram, muitas vezes para controlar, julgar ou proteger uns aos outros dentro de uma cultura ou época.
Na Idade Média, por exemplo, chamar o prazer sexual de “pecado” era considerado o “mal”. Mas Nietzsche pergunta: isso é realmente mal? Ou foi definido como mal por certas crenças religiosas e morais da época?
Ele diz que a moral dominante (“moral do rebanho”, como ele chama) foi criada por pessoas ressentidas, que não podiam viver plenamente / então passaram a condenar como “mal” aquilo que não podiam ter ou fazer.
Que cada pessoa crie seus próprios valores, em vez de seguir cegamente o que a sociedade impõe como certo ou errado.
Que a gente vá além da moral tradicional isso ele chama de "além do bem e do mal
Nietzsche
> "Bem" e "mal" não são absolutos. São interpretações humanas que mudam com o tempo, a cultura e o poder etc
Instragan @Elixandracardoso
Publicado por Elixandra ( costura pensamento) em 25/05/2025 às 22h16
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