![]() 07/07/2025 15h38
Só existirá um homem masculino se houver espaço pra ele existir
Vivemos tempos em que o masculino é frequentemente confundido com a caricatura da força bruta, da invulnerabilidade, da dominação. Mas essa máscara esconde o que há de mais essencial no ser masculino: sua sensibilidade contida, sua coragem silenciosa, sua capacidade de cuidar e sustentar / não pela imposição, mas pela presença inteira.
Um homem verdadeiramente masculino só floresce onde há espaço para ele ser contraditório, para ele errar, para ele sentir. Onde não se exige dele um herói infalível ou um vilão insensível. É preciso permitir que ele chore sem ser diminuído, que ame sem ser ridicularizado, que ouça sem se sentir ameaçado.
O masculino, em sua essência mais saudável, não é oposto ao feminino / é parceiro. E como toda parceria, precisa de solo fértil: escuta, compreensão, acolhimento. Um homem não se torna mais homem negando sua ternura, mas justamente atravessando seus próprios abismos com dignidade, e ainda assim sendo capaz de abrir os braços.
Portanto, para que exista um homem masculino, é preciso primeiro derrubar os muros da expectativa e abrir as portas do afeto. Criar um mundo onde ele não precise se esconder atrás de armaduras para ser aceito. Um mundo onde ele possa existir / inteiro, imperfeito, humano. Publicado por Elixandra (costura pensamento filosófico) em 07/07/2025 às 15h38
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