![]() 31/07/2025 12h48
Nas montanhas nevoentas
Hoje estou melancólica, pensantiva me encontro em estado de meditação... As perguntas de eras voltaram / elas me perseguem. Ah, se pudesse, iria até as montanhas, e lá ficaria. Levaria apenas folhas de papel almaço, e um lápis com borracha e água. Escreverá seria meu dom nos altos das montanhas.
talvez encontrasse um riso no alcance fundo de um olhar, até as nuvens um vácuo bonito sem fim. Talvez ali alcançasse a esperança. O papel almaço apararia a escuta.
Em letras, desenharia os símbolos. A borboleta pousou na folha como primeiro símbolo. Escutei uma voz ao fundo das montanhas que dizia-lhe: Encontrar-te-ei...
Um vento balança as folhas secas em forma de redemoinho... Lágrimas descem sobre o papel almaço. Uma suave chuva fina desce dos céus... O papel almaço se desfaz.
As montanhas escurecem, e a voz sussurra: Encontrar-te-ei... O som da voz foi crescendo: Encontrar-te-ei.
Quem é as montanhas? Quem é o papel almaço? Quem é a borboleta? Quem é a voz? Quem é encontrar-te-ei
No final ficou só a voz encontra-te-ei As montanhas Os almaço A borboleta Sumiram por alguns instantes. Talvez a ilusão ainda permaneça, mas compreendeu o mistério eterno, nenhuma resposta alcançou. Mais o primeiro passo foi dado ao encontro de si mesmo. Talvez essa seja a esperança que as sombras das montanhas cobrem como véu de ilusão / e o encontro talvez não seja fora.
Publicado por Elixandra (costura pensamento filosófico) em 31/07/2025 às 12h48
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