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Caneta e Papel
por Elixandra Cardoso Não sei ao certo quem esperam que eu seja. Mas com caneta e papel, descubro quem sou. Posso não falar bonito, posso tropeçar nas palavras, mas quando escrevo, me liberto. Não carrego medalhas, não ostento grandes palavras. Mas carrego um coração cheio, e uma vontade imensa de falar. Posso não ter colarinho, nem título algum, mas tenho dentro de mim o desejo de gritar com ternura, com coragem — com poesia. Nem entender todas as regras da poesia. Preciso apenas sentir — e escrever o que me atravessa. Nem sempre sei como dizer, mas a caneta sabe. Ela entende minhas pausas, meus silêncios, minhas guerras. A dúvida vem e me cutucar: "Quem você pensa que é?" E eu respondo, sem pressa: com cada verso, com cada linha, com tudo o que vive e pulsa em mim. Caneta e papel — é tudo o que preciso pra provar que ninguém pode calar o que nasce do coração.
Elixandra ( costura pensamento)
Enviado por Elixandra ( costura pensamento) em 15/04/2025
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