![]() BARALHO DO ENCONTRO: A Costura em linha dupla ( polaridades / sagrado feminino e masculino) ( parte 03).
Na mesa antiga, dois baralhos se encaram.... Um com renda, outro com aço. Um cheira a incenso, outro a terra molhada. Ela traz a agulha. Ele, a espada. Mas nenhum veio para ferir. Vieram para lembrar....
A Mulher Selvagem abre o baralho com as mãos firmes. O Homem Que Desperta segura o silêncio com o olhar limpo. Eles não dizem nada / apenas viram as cartas..... E O RITUAL COMEÇA.....
Carta 1 <–> O Corte da Primeira Dor Ela sangrou sem explicação. Ele calou sem permissão. Ambos perderam algo na infância / e passaram a vida tentando costurar o que faltava.
>< Juntos, sussurram: “Nos ensinaram a sobreviver. Agora queremos viver.”
Carta 2 <–> A Linha do Desejo Ela aprendeu que seu prazer era proibido. Ele aprendeu que prazer era posse. Mas agora se tocam como quem pede perdão, como quem volta para casa, como quem aprende a sentir sem dominar.
>< Ela diz: “Eu sou templo.” Ele responde: “E eu posso adorar sem invadir.”
Carta 3 <–> O Avesso da Força Ela se fez forte por necessidade. Ele por obrigação. Ambos carregam cansaços ancestrais. Agora soltam as armas. Desarmam o gesto. Desmoronam com ternura.
>< Ela sussurra: “Não quero mais lutar sozinha.” Ele murmura: “Eu posso cuidar, não apenas proteger.”
Carta 4 <–> O Silêncio que Ecoa Ela foi silenciada. Ele nunca aprendeu a falar. Agora, no meio da roda, trocam palavras novas, sem grito, sem acusação, como quem oferece sementes.
>< Juntos, dizem: “Podemos falar baixo e ainda assim sermos ouvidos.”
Carta 5 <–> A Dança da Alma Ela dança para lembrar o corpo. Ele dança para lembrar o espírito. E no passo compartilhado, os gêneros viram poeira, o tempo vira canto, a carne vira rito.
>< Ela grita: “Sou livre.” Ele sorri: “E eu também posso ser leve.”
Carta 6 <–> O Fio Invisível Há algo que os une. Mais antigo que o nome. Mais sutil que o toque. Um fio dourado que atravessa eras, vidas, memórias.
>< Ambos dizem: “Não somos metades. Somos espelhos.”
Carta 7 <–> O Reencontro Sagrado Ela se vê nele. Ele se encontra nela. Ambos param de esperar salvação. E juntos, bordam um novo tempo: onde o feminino não precisa se esconder, e o masculino não precisa se enrijecer.
>< Juntos declaram: “O divino habita em nós. Inteiros.”
Epílogo <–> O Ponto de Luz no Centro do Tecido
Na última carta, não há imagem. Apenas um espaço em branco, onde cada um coloca o próprio nome.
Você. Ele. Ela. Elu.
O baralho do encontro não tem fim. É um espelho que vira portal. É uma agulha que costura as polaridades. É o fio que une o céu com o chão.
E ao redor da mesa, os nomes são lidos, em voz baixa, como mantra:
Ana. Bruno. Clara. Daniel. Estela. Felipe. Gabriela. Henrique. Isadora. João. Karine. Lucas. Mariana. Nathan. Olivia. Pedro. Quitéria. Rafael. Sílvia. Tiago. Úrsula. Vinícius. Wanda. Xavier. Yara. Zaqueu. ( observação nomes aleatórios)
Cada nome: um ponto de luz. Cada ponto: uma dança. Cada dança: o recomeço do mundo. _____________________________________
Ensaio informativo
Aqui trago uma pequena moral da história simbólica, do que foi apresentado como parte (1,2,3 ) e também o futuro texto como conclusão onde irei apresentar, as inversões de energias, proximo texto trará sentido ao conjunto, e prepare-se para a próxima etapa: o equilíbrio e desequilíbrio das polaridades. Tanto no sentido filosofico, como no sentido científico, com (referências comprovadas no campo da neurociência ). Aqui abaixo segue um pequeno resumo do próximo tema, está com tom filosófico, espiritual e simbólico e científico —> epílogo, narração final ou introdução ao novo ciclo..... ( próximo tema ficará na 04 parte)
Epílogo e introdução <–> A Moral Invisível
As três leituras não são histórias separadas.... São três variações de um mesmo tecido: o modelo simbólico do sagrado que habita cada ser...
Na mulher, vimos o útero cósmico que gera mundos, na voz, no sangue, na dança, na dor que vira flor. No homem, vimos o espírito que aprende a sentir, a espada que se curva, o silêncio que deseja florescer.
Na costura do encontro, vimos o espelho. Porque ninguém é metade. Todos carregam dentro de si um feminino que intui e um masculino que estrutura.
Na filosofia simbólica, chamamos isso de Yin e Yang. Na neurociência, de hemisfério esquerdo e direito. Na alma, é apenas a dança eterna do ser com ele mesmo.
Próximo tema/O Equilíbrio e Desequilíbrio dos Dois (vestido/camisa± ) Quando o feminino está ferido, seja no homem ou na mulher, a intuição vira medo, a receptividade vira submissão. Quando o masculino está em excesso, a força vira opressão, o foco vira rigidez.
O novo caminho é a alquimia: equilibrar Sol e Lua, agir com sensibilidade, sentir com direção.
Não se trata de homem ou mulher. Mas de integração interna. De sermos inteiros.....
"A leitura é guiada pelo olhar subjetivo de quem lê, sendo interpretada de formas diversas conforme suas crenças, limitações e experiências. Por isso, um mesmo texto pode conter múltiplos significados."
Isso que foi escrito não é doutrina, nem verdade encerrada...... É apenas um ponto de vista simbólico, ente tantos talvez atemporal, ou ilusório..... Perfil da página aborda todos os assuntos ( sem pautas de defesas )
Essa escrita nem prende, nem liberta cada ser humano é livre para fazer escolhas.... Mas propõe uma costura entre dentro e fora.... Verdade? Pergunta? Escolha? Imposição?
A escrita é mais ESPELHO do que BANDEIRA ______aqui não se defende, nem se ataca______ se você chegou até aqui, , abra o coração, e desarme-se e sinta....
É isso
Elixandra ( costura pensamento)
Enviado por Elixandra ( costura pensamento) em 08/06/2025
Alterado em 08/06/2025 Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |