Elixandra cardoso, costura pensamento

"Tecendo silêncios e sentidos entre fios e pensamentos"

Textos


🎸🔥 Arraiá do Bar do Além Existencial / Versão Junina Rock Filosófica 🔥🎸Uma quadrilha que dança entre o sertão e o infinito, entre o forró e o Nirvana, entre o milho e a metafísica.

 

🎭 Personagens Filosófico-Roçaleiros (com trajes de festa junina e atitude de banda de garagem):

 

🪕 Sócrates (com jeans rasgado, toga xadrez sandália de couro e chapéu de palha com corrente):

“Conhece-te a ti mesmo... conhece essa canjica que tá bão demais!”

“Só sei que nada sei..... mas sei que essa sanfona toca a alma!”

 

🪗 Platão (camisa de flanela xadrez e colete de couro, lenço na cabeça):

“Na caverna só tinha baião ruim. Aqui fora é só música das ideias!”

 

🎩 Aristóteles (óculos escuros, jaqueta preta e balão tatuado no braço):

“A virtude está no equilíbrio..... entre o rock e o forró!”

 

🦉 Santo Agostinho (de batina xadrez customizada com spikes e lenço no pescoço):

“O meu coração inquieto achou paz na quadrilha divina!”

 

🌽 Baruch de Spinoza (camisa aberta, colar de estrela e chinelo de couro):

“Deus é tudo..... inclusive essa pamonha transcendental!”

 

🎤 São Tomás de Aquino (com crucifixo de madeira e guitarra na mão):

“A razão e a fé dançam juntas / tipo sanfona e triângulo!”

 

🌹 Clarice Lispector (vestido de chita rasgado estilo punk, com flor vermelha no cabelo):

“Eu sou feita de festa, fogo e silêncio..... e um pouco de milho cozido.”

 

🖋️ Fernando Pessoa (de capa preta, cartola e bigode colado com fita crepe):

“Tenho em mim todos os arraiais do mundo. Uns dançam, outros observam.”

 

💄 Lacan (blazer de couro por cima da camisa de matuto, cigarro apagado):

“O inconsciente é estruturado como um forró: cada passo, uma metáfora.”

 

💀 Sigmund Freud (chapéu de cangaceiro e bengala com caveira na ponta,de jaleco xadrez com lenço colorido no pescoço):

“Tudo é desejo, até essa maçã do amor aí..... cuidado com a repressão!”

 

🧠 René Descartes (de óculos escuros e cinto com fivela escrito ‘Cogito’):

“Penso, logo existo!”

 

👑 Maquiavel (de colete de couro vermelho e bota de cano alto uma guitarra roxa):

“Na quadrilha, vale tudo..... o importante é parecer bom dançarino.”

 

🕶️ Nietzsche (sem camisa, com colete e bigode pintado com carvão com faixa escrita ‘Além-do-Homem’, calça jeans rasgada ):

“Deus pode até ter morrido, mas o forró renasceu na vontade de potência!”

“O homem é uma ponte..... mas nessa festa, é ponte pro quentão e pra dança!”

 

📿 Simone de Beauvoir (blusa de renda preta, saia de chita, coturno e olhar crítico):

“Ninguém nasce caipira: torna-se. E não me venha com patriarcalismo na fogueira!

 

👨‍🦰 Marx (de camisa vermelha prateada com bandeirinhas costuradas):

“O caminho pro céu é coletivo! Bora dançar essa quadrilha em comunhão!

🎸 Camus (de sobretudo de couro de cobra  por cima da camisa xadrez e cigarro de palha ):

“O absurdo é dançar quadrilha com sentido..... então vamos dançar!”

 

🥁 Foucault (de suspensório punk e pulseiras de couro com rebite):

“O poder está no microfone do sanfoneiro!”

 

🧔 Heidegger (de chapéu metalizado  com palha saindo e sandálias de couro):

“Estar-no-mundo é também estar-no-forró. Vamo prosear sobre o ser ao redor da fogueira!”

 

👩‍🦳 Hypatia (com véu brilhante e blusa de chita):

“O pensamento é livre como o balão que sobe…... mas cuidado com as ideias que queimam!”

 

🎶 Comandos do Narrador da Quadrilha: 

(versão filosófica)

 

👉 “Olha o balão do livre-arbítrio! É mentira!”

👉 “Olha a fogueira do inconsciente!”

👉 “Troca de par dialético!”

👉 “Olha o fogo do Ser! É mentira!”

👉 “Caminho da práxis! Troca de par com consciência histórica!”

👉 “Anarriê da dialética! Olha a síntese!”

👉 “Olha o existencialismo! É pra já!”

👉 “Cuidado com o inconsciente! Pulou o ego!”

👉 “Avança pro determinismo, recua pra liberdade!”

👉 “Olha o corte epistemológico! É de Lacan!”

 

🍲 Comidas típicas repaginadas:

 

Bolo de Kierkegaard (parece simples, mas te dá uma angústia boa)

 

Pamonha de Parmênides / sempre a mesma, nunca muda.

 

Bolo de Pascal / feito com fé e açúcar.

 

Canjica Cartesiana / vem em camadas ordenadas.

 

Pipoca de Pitágoras / estoura em proporções perfeitas.

 

Espetinho de Epicuro / simples, saboroso e feliz.

 

Quentão do Existencialismo / queima, mas dá sentido.

 

Quentão de Platão (te faz enxergar o mundo das ideias)

 

Canjica de Confúcio (doce, mas cheia de moral)

 

🎭 Decoração:

 

Fogueira feita de livros filosóficos empilhados (sem queimar, só iluminando!)

 

Balões com dilemas éticos dentro

 

Bandeirinhas com frases como:

 

“Amigo é outro eu” / Aristóteles

 

“O inferno são os outros...... se não tiver pamonha” / Sartre (adaptado)

 

“A vida sem festa não vale a pena ser vivida” / Sócrates caipira

 

“O essencial é invisível...... mas esse forró é sensorial!”

 

“A vida é feita de escolhas...... e de milho assado!”

 

“Toda forma de amar é válida, até na pescaria de São João!

 

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📜 Nota ao Leitor 

 

Este arraial não é apenas de bandeirinhas e sanfona rock/ é um encontro entre o forró e a filosofia, entre a fogueira da tradição e o fogo do pensamento. Aqui, Platão dança e Clarice Lispector, Santo Agostinho ensaia passos com Spinoza, e Freud arrisca um baião com Lacan. E outros pensadores 

 

Este texto é uma celebração irreverente da existência / onde o sertão encontra o além, e os grandes pensadores da humanidade vestem camisas xadrez e soltam suas ideias no salão.

A ideia foi misturar sabedoria com sanfona, rock, metafísica com milho assado, e mostrar que até os grandes pensadores podem dançar quadrilha e rir de si mesmos. A irreverência aqui não é desrespeito, mas uma forma de aproximar esses nomes da nossa cultura popular, da festa, do riso e da alegria de viver.

 

É como se dissesse:

 

> “A sabedoria não precisa andar séria e de terno o tempo todo / às vezes ela calça uma bota, veste uma camisa xadrez e toca triângulo.”

 

Aqui não é zombaria, mas carinho criativo: todos os nomes citados foram grandes pensadores que admiro profundamente. Não é à toa que também sou filósofa / e trago comigo a ousadia de pensar, questionar e, por que não, dançar entre uma dúvida e outra.

 

O espírito e a intenção dessa obra. No caso do  “Arraiá do Bar do Além Existencial”, como mistura filosofia, festa junina e humor irreverente, a nota pode cumprir três funções:

 

>. Contextualizar a proposta (filosofia + cultura popular).

 

>. Avisar sobre o tom (brincalhão, criativo, simbólico).

 

>. Convidar o leitor a embarcar na leitura de mente aberta. E observar os pensamentos imbuítidos de cada filosófos....

 

Sinta-se à vontade para rir, refletir, dançar e duvidar. Porque aqui, no Bar do Além Existencial, todo mundo tem um lugar na quadrilha / até você, leitor.

 

 

"Bar do além existencial / Chegar até aqui em forma de arraial / homem é astro que aquece / lembrei me de uma festa junina filosófica" está enquadrado como poesia, especialmente dentro de uma estética contemporânea, livre, reflexiva/ subjetiva /simbólica/ filosófica/ e performática.

 

 

A moral da história do Arraiá do Bar do Além Existencial é:

 

> 🎇 Mesmo entre a metafísica e a fogueira, a vida só faz sentido quando se dança com leveza.

🪕 Entre certezas e dúvidas, fé razão e emoção, todos somos caipiras buscando sentido no arraial da existência.

👣 E no fim das contas…... o importante é ter coragem de entrar na quadrilha, mesmo sem saber todos os passos....

 

Arraiá filosófico Bar do além existencial 

 

É isso

 

 

Elixandra(costura pensamento filosófico)
Enviado por Elixandra(costura pensamento filosófico) em 10/06/2025
Alterado em 11/06/2025
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