![]() 03/07/2025 11h41
Vestida de Verdade: Múltiplas [ o santo suas citações]
O dia já se estende, o sol...... ah...... esse faz isso desde que o mundo é mundo. E vem com a cara de sempre, como se dissesse: “Estou aqui de novo, e você?”
Agora eu…... um dia, sou múltiplas. Um dia, vestida de roupa leve; no outro, de armadura. Ainda assim, caminho.
Lembro de Spinoza ele diz: “É assim, mia fia.”
A verdade? Relativa ao ponto de vista. Tem dia que ela pesa como ferro, tem dia que dança como linho.
E sigo...... entre tecidos e couraças, entre certezas e dúvidas, sabendo que ser é costurar o dia com o fio que se tem.
Reflexão
A verdade horizontal vive no fluxo da natureza; a vertical, no silêncio sagrado que liga céu e terra. No xintoísmo, ambas se encontram no agora / onde o visível honra o invisível."
"Dia após dia, o que você escolhe, o que você pensa, molda o que você é / e o que você se torna. No invisível do pensamento, começa a transformação que se revela no visível da matéria. Qual é a sua verdade de hoje?"
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Lua no Sal da Sombra
Hoje não acendo luz. Acendo a sombra. Deixo que ela me conte onde escondi partes minhas com medo de brilhar demais.
O feitiço começa assim: um punhado de sal grosso, uma flor seca de jasmim e uma pergunta antiga que ninguém teve coragem de ouvir.
No meio do peito, uma obsidiana bruta / preta como tudo que é fundo e não quer ser polido. É nela que vejo meu reflexo sem maquiagem.
A lua minguante me olha de lado, cúmplice do que esvazio. Ela me ensina a não querer sempre. Me ensina o dom de minguar pra depois transbordar.
Bebo um gole de vinho escuro, e o tempo some. O vento entra pela brecha e traz um cheiro que me lembra de um amor que não vivi / mas ainda pulsa em mim como se tivesse sido ontem ou daqui a milênios.
Sento no chão do labirinto. Não quero saída. Quero sentir o caminho inteiro, mesmo que ele não leve a lugar nenhum. Porque o centro sou eu / e minha alquimia não tem mapa.
No final, deixo cair uma pitada de poeira estelar no altar do agora. E juro em silêncio: não quero mais a luz que cega. Quero a escuridão que revela. ________________________________________ No Caldeirão do Tempo /por Elixandra Cardoso
Sou a bruxa que não se queima. Aquela que ferve o tempo em panela de ferro com folhas de alecrim e perguntas antigas.
No meu caldeirão, o passado dança com o futuro, e o agora / arde. Misturo topázio com silêncio, pingo essência de alma, e mexo devagar: transmuto tudo em presença.
O feitiço não é pra outro, é pra mim. É filosofia temperada no azeite do sentir, com pitadas de saudade e brasas de amor que não exige forma.
Enquanto o incenso sobe, meus pensamentos descem. Desço no abismo do ser. Não pra achar resposta / mas pra aprender a arder sem saber.
Minha arte é invisível. Não penduro quadros, acendo portais. Sou feiticeira de mim mesma. Meu grito tem aroma, meu toque é verbo que não fala.
E o enxame de ideias? Ah, ele vem... Mas não me domina. Faço deles pólen para poesia futura.
Porque amar, viver, existir / é tudo isso junto: é abrir espaço entre o osso e o vento, entre o gesto e o mistério, e deixar queimar o que precisa morrer, pra que a alma respire sem grades.
Eu sou chama que filosofa. Corpo que sussurra. E o tempo? O tempo eu não espero. Eu tempero.
________________________________________ Feitiço Que Não Toca
Elixandra Cardoso
Te amo sem te tocar. Mas é feitiço. De vela acesa na curva do tempo, de incenso antigo queimando a ideia de ausência.
Não encosto. Mas conjuro. Meu amor dança em tua pele como brisa que não se vê, mas arrepia. É rito do sentir / fogo invisível, filosofia do corpo que não exige corpo.
No templo do silêncio, acendo teu nome em pensamento. Não com letras, mas com símbolos. Sou arte que não se mostra. Magia que sussurra nas dobras do ar.
Amar, aqui, é alquimia: misturo saudade com presença, sentir com não-ter, você com tudo.
Não busco lógica. Busco o mistério que pulsa entre o ser e o pressentir. E quando tua ausência me visita, ela me toca mais fundo do que tua pele jamais poderia.
Sou sacerdotisa do que não se explica. Meu altar é teu rastro. Minha oferenda: a espera que arde sem exigir chegada.
Fica o eco, a sombra, o sussurro do universo que me devolve tua imagem quando fecho os olhos.
E eu fico. Fico em ti como um feitiço doce, como arte viva que não precisa ser pendurada. Como amor sem nome, sem medida, sem pele.
Porque amar, às vezes, é ser brasa quieta sob véu de névoa. É deixar queimar sem jamais tocar. ________________________________________
Te Amo Sem Te Encostar
Elixandra Cardoso
Te amo sem te encostar. Mas deliro. Como taça de absinto esquecida no altar dos desejos, evaporando promessas no escuro.
Não falo. Não ouso. Meu amor te lambe em silêncio. É azeite antigo, espesso, dourado, que escorre entre pensamentos suados e te encontra sem pedir licença.
No corredor do vazio, te bebo. Tua ausência espuma em mim como rio secreto tocando as margens do que não se diz.
É metafísico, eu sei. Mas é também pele que grita em segredo. Doce como calda de figo na língua do tempo, saliva que não seca, vontade que não morre.
O orvalho da tua ausência molha meus ombros todas as madrugadas. A lua me espia, cúmplice, enquanto te sinto inteiro sem que tenhas vindo.
Não há palavra. O verbo se rende. A língua se cala. Fica o ar / meu suspiro antigo se deitando onde você ainda não está.
Chamego? Tem. Mas é no plano onde o toque se pressente. É tua respiração adormecida na dobra do meu sonho. É tua fome em mim sem garra, mas inteira.
E eu fico. Fico te habitando por dentro com o corpo quieto e a alma nua.
Porque amar, às vezes, é só arder com elegância no silêncio da espuma / e nunca, jamais, tocar. ________________________________________
Remix Selvagem: Quando o Fio Vira Loba e o Esqueleto Dança
Mais um fio nascendo no tear da varanda sagrada. Lua… ah, essa vem se estendendo com muito brilho desde que o mundo é mundo.
E a gente… ah… tá aqui no remix da música e mais um êmbolo filosófico puxando um fio. E eu só queria balançar a ferrugem do meu esqueleto no remix.
Nasce o esqueleto. Não o da anatomia fria, mas o que dança. O que caiu e levantou com todos os ossos cantando libertação.
E então escuto Clarissa, sussurrando no canto do tear:
> “Quando a mulher recupera o esqueleto da Mulher Selvagem, ela revive as histórias, a sabedoria antiga. Ela sabe o que sabe, mesmo que não saiba como sabe.”
E o fio segue… Agora não é só linha, é veia. É músculo de memória ancestral. É tambor na junta, é dança na vértebra, é loba rosnando poesia no meu quadril.
Eu não corro com as lobas. Elas é que correm comigo quando começo a dançar. 🐺🧵🔥 Publicado por Elixandra (costura pensamento filosófico) em 03/07/2025 às 11h41
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 01/07/2025 16h12
"Chefe das Emoções? Doce Ilusão."
.Muita gente assina embaixo da ideia de que equilíbrio emocional é como gerenciar uma equipe. Pensam: —> “Agora eu vou ser o chefe das minhas emoções.” —> “Vou controlar tudo o que elas fazem.” —> “Vão bater ponto e coser na hora certa.”
Doce ilusão.
Ninguém controla o que sente. Ninguém doma as doces ou amargas emoções. Sabe por quê?
Porque nossa larguíssima afetividade é viva, dinâmica, imprevisível.
Um simples cheiro pode acordar uma memória que achávamos esquecida. Uma palavra / lida ou ouvida / pode acender uma alegria, cutucar uma tristeza, ou trazer à tona a dor, a saudade, o medo......
As emoções surgem sem pedir licença. São intrusas. Vêm sem serem convidadas. Chegam e se instalam.
Mas isso não é fraqueza humana. Isso é ser humano.
O problema não é sentir. O problema está em não saber o que fazer com o que se sente.
É por isso que muitos vivem enredados em ansiedade, raiva, tristeza ou culpa constante —> tentando controlar o incontrolável.
Como dizia Epicteto, sábio estoico:
“Não são as coisas que nos perturbam, mas a opinião que temos sobre elas.”
Emoção não se chefia. Se navega.
E quanto mais conhecemos as marés internas, menos afundamos em tempestades que nem são nossas....
Publicado por Elixandra (costura pensamento filosófico) em 01/07/2025 às 16h12
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CAPITULOS /Mais uma saga na varanda ao anoitecer ( Crônica livreto poético filosofico)
A lua já me pressentiu com seus cumprimentos, como se dissesse: “Lembra-te, estou aqui desde que o mundo é mundo.”
Ao fundo, uma música chiando, lembrança antiga, e o sabor da canjica era meu prato da noite......
A música torou, a canjica suou, e o pensamento... viajou.
No embalo quente da noite simples, as ideias se misturaram como milho no leite, como o vapor que sobe da panela e toca o céu.
Então, percebi: O mundo gira, as estações mudam, mas é o homem quem dá sentido às coisas. Não é a lua, nem a canjica, nem a música / é o olhar que pousa sobre elas que lhes dá medida.
Ali, com a colher ainda na mão e o som chiando baixinho, senti o peso leve de uma certeza: “O homem é a medida de todas as coisas.” E nesse instante...... “Penso, logo existo.” _______________________________________
Capítulo: O Cântico do Anoitecer
Mais um capítulo da saga do anoitecer / ainda nos encantos de uma nova canção e o cheiro de cera queimada / me embalo na rede, entre sombras e suspiros.
Deixo-me levar nesse cenário cônico, onde o tempo se dobra em si mesmo. E, enquanto balanço, perguntas me penetram. Perguntas que talvez não tenham resposta…... ou talvez nem precisem.
A lua / velha cúmplice / sussurra: “Estou aqui desde que o mundo se formou…... e ainda estou.”
Ah, malvadas perguntas... Como entender o desejo que vibra em mim, e o desejo que habita o outro?
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Capítulo: Fumaça e Ecos
No modo repetição da mesma canção, o pensamento vira…... Talvez seja como essa fumaça da cera queimada / sobe, gira no ar, e se encaminha para um estado que desconheço.
Há coisas que evaporam diante dos olhos, e ainda assim deixam marcas invisíveis. Talvez o desejo seja assim…... Algo que nunca é inteiramente meu, mas nasce de um olhar alheio, de um gesto perdido, de um querer que não começa em mim.
Desejo moldado na ausência, naquilo que o outro quis / ou pareceu querer / e que, sem saber por quê, passou a me atravessar também...
E nesse cenário, permaneço. O embalo musical sussurra só aos meus ouvidos como um desejo antigo..... e que desconheço a natureza. _______________________________________
Capítulo: O Eco e a Fantasia
No batuque de uma nova canção, veio / com um chiado diferente / a pergunta cônica. Ela investe o sentido, rompe o silêncio com sua espiral lenta.
A lua, essa cúmplice antiga das beiradas do mundo, me olha com sua calma ancestral. Sussurra sem som: "Estou aqui desde que o mundo é mundo. Calada estou, calada vou ficar. Mas amparo ecos....."
O desejo / esse animal faminto / só sobrevive quando vestido de fantasia. Pois quando se realiza, não preenche: deixa um gosto de quase. Não é o desejo que te faz vivo, é a fantasia que te mantém em movimento.
E no chiado da música, na presença silenciosa da minha cúmplice lunar, me rendo a esse eco. Esse eco que pulsa... e permanece. ________________________________________
Mais a saga na varanda [ escuridão]
O dia começa com sol aquele que traz luz...... mas tem seus dias contados, como nós.
Aqui na varanda onde os acontecimentos puxam pensamento, onde som da música puxa lembrança antiga.
É isso sobre luz...... cética dizem. Hoje decidi caminhar na escuridão / não essa que assusta, mas a que ensina. Já saí de luz falsa demais. Já me queimei em claridade que só servia pra esconder sombra.
A escuridão que falo é fechar os olhos por escolha, e silenciar é parar de correr de explicação para tudo, é ouvir o mistério como quem ouve um rio por dentro das pedras.
Sendo assim, sou cética sem rigidez / compreender para crer.
No fundo, isso também é luz, mas uma luz que ninguém precisa ver pra saber se é real.
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"O Nome Não Importa"
Chamam de Deus. Chamam de Energia, de Fonte, de Luz, de Espírito. Chamam de Tudo, de Nada, de Uno, de Consciência. Chamam até de acaso, mas eu sorrio em silêncio.
Porque não importa o nome. Nome é rótulo colado na pele do infinito. É dedo apontando para o céu, sem nunca tocar a imensidão.
Aquilo que vive em mim é o mesmo que respira na pedra, no inseto, na lágrima e no sopro.
Não está fora nem dentro / é. Não se prova, não se explica / se reconhece.
É silêncio que ouve, é presença que pulsa, é consciência que não precisa se chamar de Deus porque é o próprio.
E eu, partícula disso tudo, ando no mundo sabendo: não preciso entender, basta lembrar.
Texto rabisco em frase experimental Publicado por Elixandra (costura pensamento filosófico) em 30/06/2025 às 11h44
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 23/06/2025 23h26
📌 Ética é inata / moral ensinada
A ideia de que a ética é inata ou instintiva vem de pensadores que acreditam que os seres humanos já nascem com um senso básico de certo e errado. Por exemplo: Jean-Jacques Rousseau acreditava que o ser humano nasce bom, mas é corrompido pela sociedade.
Alguns neurocientistas contemporâneos acreditam que há circuitos cerebrais responsáveis pela empatia, justiça e cuidado / ou seja, que temos tendências biológicas para cooperar e evitar o sofrimento alheio. Mas isso não significa que nascemos sabendo como agir eticamente / apenas que temos uma base emocional e biológica para isso, como empatia, nojo da violência, compaixão etc.
📌 Moral é ensinada
A moral é o conjunto de regras, valores e normas de uma cultura, religião ou grupo social. A moral nos diz o que é "certo" ou "errado" segundo o grupo onde nascemos.
Em algumas culturas, comer carne é imoral. Em outras, é perfeitamente normal.
Em algumas sociedades antigas, era moralmente aceitável ter escravos / algo impensável hoje.
Portanto, a moral varia, e é ensinada não nasce com a gente.
Então..... se nascemos sem saber de nada, como a ética pode ser instintiva?
Nascemos com potenciais e disposições biológicas, como empatia, capacidade de sentir culpa ou compaixão. Isso pode ser chamado de base ética instintiva.
Mas como aplicar esses instintos, em que situações, o que é certo ou errado, isso aprendemos com a moral do grupo em que vivemos.
Ética pode ter raízes inatas, mas precisa ser desenvolvida com consciência e reflexão. Moral é cultural e ensinada.
Frase para pensar:
"A moral nos diz o que fazer. A ética nos convida a pensar por que fazemos."
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filósofos clássicos e modernos entendem a diferença entre ética e moral.
Sócrates (470 a.C. – 399 a.C.)
Ideia central: O bem está dentro de nós, basta despertá-lo.
Sobre ética: Acreditava que todo ser humano busca o bem / o erro moral vem da ignorância, não da maldade.
Ética como inata: De certa forma, sim temos dentro de nós a razão capaz de alcançar o bem.
Moral: É questionável, pois a sociedade pode ensinar valores errados. Por isso ele incomodava Atenas.
Frase famosa: "Conhece-te a ti mesmo." ________________________________________
Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.)
Ideia central: A ética é o caminho para a felicidade (eudaimonia).
Sobre ética: Não é inata. Precisamos praticá-la como uma virtude, como quem aprende a tocar um instrumento.
Ética como hábito: Aprendemos a ser bons por repetição e bons exemplos.
Moral: Pode ser a tradição, mas a ética é a arte de viver bem, com equilíbrio.
Frase chave: "Nós nos tornamos justos praticando atos justos." ________________________________________
Santo Agostinho e Tomás de Aquino
Cristianismo filosófico: A moral vem de Deus e está na alma.
Sobre ética/moral: Aqui não há muita separação / o certo é o que está de acordo com a vontade divina.
Ética como inata: Deus nos deu uma consciência que aponta o bem, mas ela pode ser ofuscada pelo pecado. ________________________________________
David Hume (1711–1776)
Ideia central: A moral não vem da razão, mas do sentimento.
Sobre ética: Surge da empatia e das emoções humanas / ou seja, temos uma base natural e afetiva.
Ética como inata: Sim, no sentido de que sentimos que algo é errado, antes mesmo de explicar racionalmente.
Frase marcante: "A razão é e deve ser escrava das paixões." ________________________________________
Immanuel Kant (1724–1804)
Ideia central: O dever moral vem da razão agir por princípio, não por emoção.
Sobre ética: Não depende da cultura. Existe uma lei moral universal (imperativo categórico).
Ética como inata: Sim, mas não no sentido emocional / e sim racional. Todos nascem com a razão capaz de perceber o dever.
Frase famosa: "Age apenas segundo uma máxima que possas querer que se torne lei universal." ________________________________________
Nietzsche (1844–1900)
Ideia central: A moral tradicional (cristã) é uma forma de domesticação do instinto humano.
Sobre ética/moral: Critica a moral como opressiva. Defende que cada um crie seus próprios valores.
Ética como inata: Os instintos são sim naturais (vontade de potência), mas foram reprimidos pela moral social.
Frase provocadora: "A moral é a mentira necessária para manter a ordem." ________________________________________
Zygmunt Bauman (1925–2017)
Ideia central: A ética é anterior a qualquer regra ou sistema.
Sobre ética: Surge do encontro com o outro. É uma resposta instintiva de responsabilidade.
Ética como inata: Sim, em certo sentido sentimos o peso da responsabilidade antes mesmo das leis morais.
Exemplo: Vemos alguém caído na rua e sentimos imediatamente que precisamos ajudar / antes mesmo de pensar.
Resumo Geral:
Filósofo Ética é inata? Moral é........?
Sócrates Sim, como razão interior Regras da sociedade (questionáveis) Aristóteles Não, é hábito Tradições da pólis (cultura) Hume Sim, como emoção Costumes e convenções Kant Sim, como razão Universal, se for racional Nietzsche Instintos sim, ética sim / mas negada Moral é repressiva e ensinada Bauman Sim, na responsabilidade pelo outro Normas que vêm depois......
Elixandra Cardoso
Publicado por Elixandra (costura pensamento filosófico) em 23/06/2025 às 23h26
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"Seu desejo / ou sua realidade / é o sonho de muitos, inclusive o meu.
Não queremos fugir do mundo, mas do barulho. Do chamado caos. Do noticiário que anuncia guerras, colapsos, a morte de crianças. Sentimos demais. E por isso, às vezes, trocamos a televisão pelo chiado do rádio, que toca aquela canção com cheiro de saudade… Saudade de um tempo que não volta mais.
Mas por um instante, fechamos os olhos e nos sentimos crianças outra vez, quando um braço dado não precisava de explicação, quando correr era liberdade, não fuga.
Hoje corremos da preocupação. Com os olhos abertos, percebemos que viramos adultos. Mas ainda temos desejos / e isso é um sinal de fé.
Desejo de correr para o campo. Sentir o cheiro da terra quente e molhada. Olhar o horizonte sem fim. Ouvir o canto dos pássaros. Deitar na rede e deixar que ela nos embale com o nascer do dia, enquanto o orvalho escorre nas folhas das árvores.
Elixandra Cardoso Publicado por Elixandra (costura pensamento filosófico) em 22/06/2025 às 13h35
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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