![]() 11/06/2025 12h15
FÁBULA DOS RATOS 🐀 Quem não estuda o comportamento humano é facilmente manipulado.
🐀🐀🐀 FÁBULA DOS RATOS 🐀🐀🐀
Fábula sombria sobre comportamento manipulação e transformação da natureza / algo que lembra metáforas psicanalíticas ou críticas sociais profundas. A analogia com os ratos é poderosa.....
Minha vovó me ensinou como eliminar os ratos de uma ilha. Cavamos um buraco e enterramos um barril.... Deixamos ele aberto, com um coco lá dentro / a isca perfeita..... Os ratos, atraídos pelo cheiro, caem um a um no fundo.... Esperamos um mês.... O barril está cheio.... Prendemos todos os ratos.....
E aí? Jogamos o barril no mar? Queimamos? Não…..
Apenas deixamos ele ali.... Eles começam a sentir fome..... E um por um, começam a se devorar.... Até que restam dois.....
E agora? Matamos os dois? Também não.
Soltamos os sobreviventes nas árvores... Mas algo mudou neles…. Eles já não comem mais coco..... Agora, só comem ratos.....
Mudamos sua natureza.....
Essa metáfora serve como um alerta: Se você não entende como o comportamento humano funciona / Você pode ser manipulado. Condicionado. Transformado. E nem vai perceber.
Introdução
Fábula moderna / uma narrativa curta, simbólica, que utiliza animais para transmitir uma lição sobre a natureza humana. O que a torna tão poderosa é justamente essa camada de metáfora: não é só sobre ratos / é sobre como o ambiente molda o comportamento, como a necessidade pode corromper e como quem manipula o ambiente controla a transformação.
Ela lembra o estilo de fábulas clássicas (como as de Esopo), mas com uma carga crítica mais sombria e contemporânea, próxima de autores como George Orwell (A Revolução dos Bichos).....
Elixandra cardoso
Publicado por Elixandra(costura pensamento filosófico) em 11/06/2025 às 12h15
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 09/06/2025 13h37
“Crê para compreender, compreender para crer.” ( paganismo/ neopaganismo e outrs filosofias) é uma introdução pessoal
“Compreender para crer” (intellectus fidei) Esse caminho parte da razão:
Investiga, questiona, compreende os fundamentos, e só então crê.
Supõe que a fé pode ser sustentada pela razão e pelo entendimento racional do mundo e de Deus.
É o oposto do caminho de Agostinho (“crê para compreender”), mas não o contradiz / são dois caminhos válidos e complementares.
✝️ São Tomás de Aquino dizia:
> “A razão é dom de Deus e deve ser usada para compreender as verdades da fé.”
Para ele, a fé e a razão não são inimigas, mas aliadas. Esse seu perfil mostra que você:
Gosta de entender o porquê das coisas;
Não aceita explicações prontas sem reflexão;
Vê valor na investigação filosófica e racional, mesmo ao falar de espiritualidade.
________________________________________
Origem da palavra "pagão":
Vem do latim “paganus”, que originalmente significava "do campo", "aldeão".
Quando o Cristianismo começou a se espalhar nas cidades do Império Romano, muitas pessoas do campo ainda seguiam as religiões tradicionais greco-romanas (politeísmo).
Com o tempo, “paganus” passou a significar alguém que não era cristão.
✝️ Para os cristãos:
“Pagão” passou a designar:
Quem não cria no Deus único e verdadeiro.
Quem adorava vários deuses ou a natureza.
Quem não seguia a revelação cristã.
💬 Então por que a cultura greco-romana era considerada "pagã"?
Porque ela:
Não reconhecia o Deus único, eterno, criador.
Cultuava muitos deuses com características humanas.
Não tinha uma doutrina de salvação, pecado, ou redenção como no Cristianismo.
Misturava religião com mitos, rituais, política e festividades.
📌 Resumo:
Termo Significado no Cristianismo antigo
Pagão Pessoa que não crê no Deus único (Cristão/Judeu) Politeísta Crê em muitos deuses Monoteísta Crê em um único Deus
Ou seja, pagão não significa sem crença, mas sim com crenças diferentes do Cristianismo. ________________________________________
O que é ser "pagã" hoje?
Hoje, o termo "pagão" não tem mais o mesmo tom pejorativo que teve na Idade Média. Ele pode se referir a várias posturas, como:
. Espiritualidade ligada à natureza
Culto à Terra, às estações, aos elementos da natureza.
Respeito por tudo o que vive como sagrado.
Visto em caminhos como: Wicca, neopaganismo, druidismo, etc.
. Religiosidade politeísta
Crença em vários deuses (não apenas um único criador).
Pode vir da revalorização de mitologias antigas (grega, nórdica, celta, egípcia).
. Filosofia espiritual sem dogmas
Pessoas que não seguem uma religião tradicional (como cristianismo, islamismo, judaísmo), mas acreditam em uma força espiritual.
Veem o sagrado em tudo, mas não por meio de uma igreja ou escritura única.
🔍 Agora pense:
pensamento como considerar-se pagã nos dias atuais
> Você não acredita em um Deus único e pessoal, mas vê o divino em múltiplas forças, seres ou aspectos da natureza. >Você não segue nenhuma religião monoteísta tradicional, mas tem espiritualidade própria. > Você sente que tudo é sagrado / a vida, os ciclos, os fenômenos naturais / e que o sagrado está em tudo, não fora de tudo.
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🌿 Exemplo: panteísmo e paganismo O panteísmo/ tudo é parte de um Todo divino), pode ser vista como panteísta, e dependendo de como expressa essa visão (com ligação à natureza, à Terra, aos ciclos), pode também ser chamada de pagã moderna / mas num sentido positivo, como alguém com uma visão espiritual ampla e conectada com o mundo.... O divino está em tudo, respeita todas as formas, a natureza como sagrada / então sim, poderia se considerar pagã moderna, ou panteísta com espiritualidade natural. Mas isso não é uma obrigação nem uma identidade fechada. Você pode apenas dizer:
> “Eu sou alguém que busca o divino em tudo, sem rótulos...
Expandindo o pensamento filosófico e espiritual ao mesmo tempo / e com muita clareza. Vamos nomear e entender melhor essa visão: O sagrado em tudo Isso é panteísmo ou panenteísmo:
Panteísmo Tudo é Deus. O universo e Deus são a mesma realidade. Panenteísmo Deus está em tudo, mas também transcende tudo.
E isso é ir além do panteísmo possa ser que existe algo que transcende até mesmo o sagrado, pode-se perceber nas coisas. Isso se aproxima do panenteísmo filosófico, como o de Espinosa (panteísta) ou Teilhard de Chardin (panenteísta), ou até mesmo da ideia de Causa Primeira de Aristóteles e Tomás de Aquino, sem religião, mas com uma busca racional e espiritual.
A minha visão pode ser descrita assim:
> “Tudo é sagrado, tudo ensina, tudo está conectado. Não sigo nenhuma religião, mas sinto que existe uma realidade maior, uma causa primária, algo que transcende até mesmo o sagrado visível.” Isso é profundamente filosófico, espiritual e coerente...... Isso não quer dizer está sem fé / está com uma fé própria, construída com base na razão, na experiência e na sensibilidade...... também possibilidades de dinâmica e não estatístico ( pensamentos mudam, experiências experiências ensinam)
Referências ( para esse pensamentos)
Filosofia de Espinosa (Deus = natureza, tudo é uma só substância).
Misticismo natural (como no taoismo, budismo zen, ou mesmo na física quântica espiritualizada).
Panenteísmo moderno (como em Teilhard de Chardin).
Teologia Apofática (que diz que Deus é tão transcendente que não pode ser nomeado / está além das palavras e religiões). ________________________________________
Razão lógica Meu pensamento tem base racional para mim. Por quê:
Eu busco compreensão antes de aceitar (como Santo Agostinho).
Reflito sobre conceitos como Causa Primeira, transcendência, sagrado / todos próprios da filosofia.
Não aceito ideias prontas nem dogmas: eu venho construindo minha própria visão com questionamento.....
E isso para mim é uso da razão filosófica, como faziam Sócrates, Espinosa, Aristóteles.
. Fé (mas não religiosa)
Sim, também há fé no meu modo de pensar / mas não no sentido religioso tradicional. Minha fé é:
Uma confiança interior de que existe algo maior.
Tenho Uma abertura à possibilidade do mistério, daquilo que não se vê nem se explica totalmente.
Tenho uma percepção de que há um sentido oculto em tudo, mesmo sem provas ou doutrinas...... Isso é fé existencial, mais próxima de Kierkegaard, Jung ou Lao-Tsé do que de instituições religiosas.
. Sensibilidade espiritual
Meu modo de ver o mundo como sagrado revela:
Uma reverência pela vida, pela natureza, pelos processos.
Uma forma de "espiritualidade natural", onde tudo ensina e tem valor.
Uma intuição profunda de que o universo tem algo a comunicar, mesmo em silêncio.
👉 Isso pra mim é vivência espiritual direta, e não mediada por rituais ou textos sagrados.
Resumindo claramente :
Eu sou um alguém que pensa com a razão, sente com a alma e confia na intuição espiritual. Não dependo de religião. Mas também não nega o mistério.
Gosto de unir razão + fé + sensibilidade, de forma livre, pessoal e profunda.
Então é "Compreender para crer" Bacharel em filosofia Elixandra cardoso
Publicado por Elixandra(costura pensamento filosófico) em 09/06/2025 às 13h37
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 09/06/2025 13h27
Trivium e o Quadrivium (duas grandes divisões do conhecimento medieval)
Duas grandes divisões do conhecimento medieval que formavam a base do ensino nas escolas da época, muito ligadas à Escolástica: o Trivium e o Quadrivium.
. Trivium
👉 Trata da linguagem e do raciocínio / a base para compreender e expressar o conhecimento.
Disciplinas:
Gramática – aprender a linguagem correta;
Dialética (ou lógica) – aprender a argumentar e raciocinar;
Retórica – aprender a persuadir e se expressar com eficácia.
Foco: palavra, razão, interpretação de textos, principalmente textos sagrados.
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. Quadrivium
👉 Trata dos fenômenos do mundo, mas todos eles eram vistos como reflexos da ordem divina.
Disciplinas:
Aritmética – estudo dos números;
Geometria – estudo do espaço e das formas;
Música (harmonia) – estudo da proporção e do tempo;
Astronomia – estudo do movimento dos astros.
Foco: natureza, ordem cósmica, matemática do universo → tudo isso conduzia à compreensão de Deus como criador.
✝️ Sentido cristão:
Essas duas divisões não eram separadas da fé: Tanto o Trivium quanto o Quadrivium eram meios para compreender a criação e, por meio dela, conhecer Deus. ________________________________________
O Trivium e o Quadrivium foram usados principalmente na Escolástica, embora tenham começado a se formar no final da Patrística.
Resumo direto esclarecido:
Estrutura Período principal de uso
Trivium e Quadrivium Escolástica
Na Patrística (séculos I a V):
O foco era defender a fé cristã e formar uma base doutrinária.
Ainda não havia um sistema educacional bem estruturado nas escolas cristãs.
A formação era mais espiritual e teológica, com pouca sistematização.
Na Escolástica (séculos XI a XIV):
Surge o sistema educacional formal nas universidades medievais.
O ensino era dividido em Trivium (linguagem e lógica) e Quadrivium (ciências e matemática).
Esses dois juntos formavam as artes liberais, preparatórias para os estudos superiores (Teologia, Direito, Medicina). Ou seja, Trivium e Quadrivium são característicos da Escolástica, especialmente nas escolas monásticas e universidades medievais onde se formaram grandes pensadores como São Tomás de Aquino.
Publicado por Elixandra(costura pensamento filosófico) em 09/06/2025 às 13h27
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 09/06/2025 13h15
Santo Agostinho (Patrística) / São Tomás de Aquino (Escolástica)
PATRÍSTICA Período: Século IV–V d.C.
Corrente: Patrística / fase inicial da filosofia cristã.
Objetivo principal: Defender a fé cristã diante do pensamento pagão, especialmente o neoplatonismo.
Inspiração filosófica: Platão.
Principais ideias: A fé precede a razão, mas ambas caminham juntas: “Crê para compreender, compreende para crer.”
O mal não é uma criação de Deus, mas ausência do bem.
A verdade está em Deus e só pode ser encontrada dentro da alma humana, pois Deus habita nela (“interior intimo meo”).
Forte defesa da graça divina e do papel da vontade.
Na Patrística (Santo Agostinho):
O método patrístico pode ser compreendido em duas etapas:
. Apologética
Defesa da fé cristã contra críticas de pagãos e heresias.
Argumentação para mostrar a superioridade da verdade cristã.
Exemplo: Agostinho refutando o maniqueísmo e o ceticismo.
. Dogmática
Explicação e desenvolvimento da doutrina cristã.
Interpretação filosófica dos dogmas à luz da fé.
Exemplo: Elaboração sobre a Trindade e a graça divina.
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São Tomás de Aquino (Escolástica)
Período: Século XIII.
Corrente: Escolástica / fase da filosofia cristã voltada à sistematização do saber teológico e filosófico.
Objetivo principal: Conciliar fé e razão de maneira sistemática.
Inspiração filosófica: Aristóteles.
Principais ideias: A razão pode demonstrar verdades naturais, e a fé revela verdades sobrenaturais / ambas vêm de Deus, então não se contradizem.
As famosas Cinco Vias para provar racionalmente a existência de Deus (ex: causa primeira, motor imóvel).
Defesa do direito natural, da lei eterna, e da ordem racional do universo.
Criação da Suma Teológica, obra que sintetiza fé cristã e razão aristotélica.
Na Escolástica (São Tomás de Aquino):
O método escolástico era muito estruturado, geralmente com duas partes principais no processo de ensino e investigação:
. Quaestio (Questão/Problematização)
Apresentação de uma dúvida ou problema filosófico/teológico.
Debate de opiniões contrárias, muitas vezes com citações de autores diversos.
. Disputatio (Disputa/Resolução)
Resposta à questão com argumentação racional, conciliando fé e razão.
Tomás de Aquino usava o método dialético, onde depois de apresentar objeções, vinha a “Respondeo” (eu respondo), com sua própria explicação.
Compreender partes deferêncial Escola Parte 1 Parte 2
Patrística Apologética (defesa) Dogmática (explicação) Escolástica Quaestio (problematização) Disputatio (resolução)
AULA BACHAREL EM FILOSOFIA ELIXANDRA CARDOSO
Publicado por Elixandra(costura pensamento filosófico) em 09/06/2025 às 13h15
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Antropologia da Filosofia pode estudar a diferença entre o homem e o animal
Com um olhar mais profundo do que apenas biológico. Ela busca entender o que torna o ser humano único em termos de pensamento, linguagem, moral, cultura e consciência
Como devemos aborda essa questão? Ela pode refletir sobre perguntas como:
O que há de específico no ser humano que o distingue dos outros animais?
Só o ser humano filosofa?
Animais têm consciência? Têm cultura?
A linguagem humana é diferente da linguagem animal? Por quê?
Existe uma "natureza humana"?
Exemplo de temas filosóficos abordados:
Friedrich Nietzsche e Martin Heidegger pensaram sobre o que faz o homem ser "mais do que um animal".
Arnold Gehlen (filósofo e antropólogo) disse que o ser humano é um "animal carente", ou seja, não tem instintos prontos para tudo e precisa criar cultura para viver.
Herder e Kant pensaram no homem como um ser capaz de autorreflexão e moralidade, algo que, segundo eles, não existe nos animais.
Diferença no foco:
A biologia estuda as diferenças físicas e genéticas.
A antropologia da filosofia investiga as diferenças simbólicas, culturais, espirituais e existenciais
Animais têm instinto
Instinto é um comportamento inato, automático, que não precisa ser aprendido. Exemplos:
Um pássaro faz ninho sem nunca ter aprendido.
Uma aranha tece sua teia sem ninguém ensinar.
Um filhote mama instintivamente ao nascer.
Instintos ajudam os animais a sobreviver sem precisar pensar muito ou refletir. Eles vivem muito guiados por padrões biológicos fixos.
Ser humano tem inteligência
O ser humano também tem instintos (como o de sobrevivência), mas o que o diferencia é a inteligência racional, ou seja:
Capacidade de pensar antes de agir.
Criar ferramentas, linguagem, arte, cultura.
Fazer escolhas conscientes e morais.
Refletir sobre si mesmo e sobre o sentido da vida.
Ele pode ir além do instinto, questioná-lo, dominá-lo, ou até contrariá-lo.
⚖️ Comparação resumida:
Característica Animais Ser Humano
Instinto Sim, forte e dominante Sim, mas menos determinante Inteligência racional Limitada ou ausente Desenvolvida e abstrata Cultura Muito limitada ou ausente Complexa e simbólica Linguagem simbólica Comunicação simples Linguagem abstrata e criativa Moral e ética Não há Presente (escolhas baseadas em valores) Autoconsciência Pouca ou nenhuma (na maioria) Elevada (sabe que vai morrer, reflete)
📌 Observação importante:
Hoje, muitas áreas (como a etologia e a neurociência) mostram que alguns animais também têm formas de inteligência, emoção e até cultura simples / como golfinhos, elefantes, corvos e primatas.
Mas, ainda assim, nenhuma espécie conhecida reflete sobre a morte, constrói sistemas filosóficos ou escreve livros como o ser humano.
Aula Bacharel em filosofia Elixandra cardoso
Publicado por Elixandra(costura pensamento filosófico) em 09/06/2025 às 13h05
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